terça-feira, 15 de novembro de 2011

Motivação, Criatividade, Integração, Novidade!


                                                 Teatro
                                
                        Menina Bonita do Laço de Fita

Era uma vez uma menina linda, linda.
Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros.
A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.
Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas. Ela ficava parecendo uma princesa das terras da áfrica, ou uma fada do Reino do Luar.
E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida.
E pensava:

- Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...
Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
­- Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...
O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela. Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.
O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi. Mas não ficou nada preto.
- Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
­- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.
O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?
A menina não sabia e... Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse:
- Artes de uma avó preta que ela tinha...
Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos.
E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina, tinha era que procurar uma coelha preta para casar.
Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça.
Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda a ter filhote não para mais! Tinha coelhos de todas as cores: branco, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha. Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.
E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava:
- Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
E ela respondia:
- Conselhos da mãe da minha madrinha...



 Então turma!!

Mãos à obra!!
Vamos escolher nosso personagem, pense, elabore junto com a sua mamãe ou com o seu papai, vó, vô, tia, tio, irmã, traga toda a sua família, as roupas, as orelhinhas, a fita que na próxima aula iremos nos reunir e discutir como será a apresentação na "Semana da Consciência Negra" da nossa escola! Será um sucesso!!!!







 Cantinho da Leitura, estimule a sua leitura, viaje nas palavras e voe alto!

Cada dia da "Semana da Consciência Negra" será feita a leitura de um livro da coleção Bullying na Escola, que mostra os diferentes preconceitos que alunos, crianças, adolescentes sofrem, o preconceito racial é apenas um de muitos, para entender temos que conhecer, ler e colocar em prática os nossos ensinamentos e aprendizagem. 



                                 Coleção Bullying na Escola, ótima leitura de fácil entendimento

Sobre Preconceito Racial





 Links relacionados com o tema:

http://www.youtube.com/watch?v=WyJ6TlEGEeA&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=9CZceQqTUq0

http://www.youtube.com/watch?v=G87QTe7CzW4


http://www.youtube.com/watch?v=eIHba-iXWV8&feature=related



Minha autoria

Vídeo realizado na Escola Estadual Monsenhor Scalabrini em Encantado, com a turma do 2ºAno. participação, integração, discussão em grupos, motivar as crianças a temas da nossa realidade, para isto não há idade.



Turma do 2ºAno








Referenciais:

www.youtube.com
www.google.com
http://grupocontoaconto.blogspot.com/2008/08/menina-bonita-do-lao-de-fita.html
KLEIN Cristina, Bullying na Escola, Blu editora, Faça parte desta história, 2011.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

JUNTOS SOMOS FORTES!!

A palavra certa é ADMIRADA, ou melhor as palavras são: Encantada, emocionada com as palavras da Psicopedagoga Lisiane Chanan Cristh, hoje ela esteve na semana acadêmica falando sobre o tema "Aprendizagem" ela é um exemplo de educadora , profissional, uma mulher que AMA o que faz e assim busca por bons e recompensadores resultados tanto para o professor como para o aluno, métodos diferentes de aprendizagem onde visa a união, integração, vínculos entre os alunos, alianças onde um aprende com o outro !
SENSACIONAL!
Ganhou a minha admiração e plantou uma semente em mim e espero que ela espalhe por todos os lugares que passar !


Google Imagens.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Conto" A Cigarra e a Formiga"

Há contos, histórias que a sua lição é tão boa que se torna duradoura e que passa de geração para geração, nos comove e aprendemos com ela

(Adaptado da obra de La Fontaine)

Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma folha pesada, perguntou:

- Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para gente aproveitar! O verão é para gente se divertir!
- Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno.
Durante o verão, a cigarra continuou se divertindo e passeando por todo o bosque. Quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer.
Um belo dia, passou de novo perto da formiguinha carregando outra pesada folha.

Contos, fabulas e historinhas: A Cigarra e a Formiga
A cigarra então aconselhou:
- Deixa esse trabalho para as outras! Vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar!
A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e ficou encantada. Resolveu viver também como sua amiga.
Mas, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la se divertindo, olhou feio para ela e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa.
A rainha das formigas falou então para a cigarra:
- Se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, cigarra! Vai passar fome e frio.
A cigarra nem ligou, fez uma reverência para rainha e comentou:
- Hum!! O inverno ainda está longe, querida!
Para cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Para que construir um abrigo? Para que armazenar alimento? Pura perda de tempo.
Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da formiga.
Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio.
Puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa.
Naquela hora, apareceu a rainha das formigas que disse à cigarra: - No mundo das formigas, todos trabalham e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu dever: toque e cante para nós.
Para cigarra e paras formigas, aquele foi o inverno mais feliz das suas vidas.
Contos, fabulas e historinhas: A Cigarra e a Formiga

Minha vó cantava para mim "Teresinha de Jesus"

Teresinha de jesus
Deu a queda foi ao chão
Acodiram-lhe três cavaleiros
Todos três chápeu na mão.

O primeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O terceiro foi aquele que a
Teresa deu a mão

Quanta laranja madura
Quanto limão pelo chão
Quanto sangue derramado
Dentro do meu coração.

Da laranja quero um gomo
Do limão quero um pedaço
Da menina mais bonita
Quero um beijo e um abraço.

sábado, 28 de maio de 2011

Educação e suas implicações ao longo dos anos




Há séculos atrás, os saberes necessários para a vida adulta do indivíduo, eram bem simples e podiam ser ministrados pelos membros de sua própria família. Mas o sistema de aprendizagem que mantinha criança junto dos mais velhos, não era suficiente para passar a ela valores morais, princípios éticos e padrões de comportamento.
Segundo Piletti, o cidadão romano precisava possuir as aptidões e virtudes como: piedade ou obediência (…) a varonilidade ou firmeza (…) bravura ou coragem (…) prudência (…) honestidade nos negócios e seriedade na conduta. (2000, p.43).

Surgiu então a necessidade da criação de uma instituição onde a criança pudesse receber de profissionais competentes a educação e os conhecimentos que os pais não conseguiam passar aos filhos. Por causa da divisão social de trabalho e a indisponibilização de tempo dos pais para darem aos filhos uma educação adequada, Comênio viu na época uma grande necessidade da criação de escolas de educação infantil.

Esse assunto ainda é muito discutido nos dias atuais, pois, a escola está colocada de maneira tão natural em nossas vidas, que acabamos não refletindo sobre o assunto. A escola é de fato, o melhor lugar para as crianças aprenderem determinadas habilidades, e é na escola, que se encontram o verdadeiro profissional da educação. Atualmente, os conhecimentos tornaram-se tão diversificado, e especializados que é impossível encarregar a família de ensinar tudo o que a criança precisa para construir seu futuro, sem contar que os pais precisam estar ausentes dos lares quase que por todo dia para trabalhar.

A escola é indispensável para a formação acadêmica da criança e muito mais importante no que diz respeito à inserção do indivíduo no mundo da comunicação e escrita que o rodeia. Os pais, independentemente da classe social a que pertençam, não querem que a escola apenas transmita conhecimentos aos seus filhos. Querem sim, que “ela” os eduque para que eles sejam capazes de conviver em sociedade, obedecendo e respeitando seus valores e padrões.

O papel da educação no desenvolvimento do Brasil, é o de construir uma sociedade aberta, sem barreiras que impeçam o indivíduo e desenvolver suas potencialidades. Para se construir uma sociedade aberta é preciso universalizar as oportunidades de acesso à educação e garantir a qualidade de ensino. Por isso é necessário rever as políticas educacionais a fim de tornar a educação mais flexiva e adaptativa para os diferentes indivíduos, pois estes, em sua maioria, encontram-se em péssimas condições financeiras, tendo que abandonar os estudos aumentando as estatísticas de evasão escolar e desigualdades sociais. Como solução a esses problemas e efetivação da abertura de oportunidade, surgiu a reforma do ensino de 1º e 2º grau, como por exemplo, a introdução do ensino profissionalizante. Porém, para se alcançar uma sociedade aberta, são necessárias, além dessas, outras mudanças que estão além do que o Estado pode fazer, como por exemplo, o limite das potencialidades de cada indivíduo.

No contexto da educação, vem sendo discutida com maior ênfase, a necessidade de uma participação efetiva das famílias na instituição escolar. Tal preocupação pode ser visualizada tanto nas propostas presentes na legislação educacional vigente, a exemplo da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), n. 9.394/96, como também em outras pesquisas e publicações a exemplo do Jornal do MEC.

No que se refere à legislação, a Constituição Federal, em seu artigo 205, afirma que “a educação é direito de todos e dever do Estado e da família”. No título II, do artigo 1° da LDB, a redação é alterada para “a educação é dever da família e do Estado”, mudando a ordem de propriedade em que o termo família aparece antes do termo Estado. Se a família passa a ter uma maior responsabilidade com a educação, é necessário que as instituições família/escola mantenham uma relação que possibilite a realização de uma educação de qualidade.




Referências Bibliográfica:
PILETTI, N; PILETTI, C. História da educação. São Paulo: Ática, 2000.
Autor: Marlene Aparecida Viana Abreu


Pedagogia ao Pé da Letra

domingo, 22 de maio de 2011

MEC decide manter livro didático com erros de concordância

Haddad será convidado a comparecer a audiência pública no Senado para debater o livro com frases que contrariam a norma culta.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira que não há motivos para censurar a obra “Por uma Vida Melhor”, da Coleção Viver, voltada para a Educação de Jovens e Adultos (EJA). O iG revelou na semana passada que em um capítulo o livro admite erros de concordância como “nós pega o peixe” na linguagem oral. Em outro trecho, os autores afirmam que os estudantes podem falar “os livro”.

Haddad disse em entrevista à rádio CBN que os exercícios propostos pelo livro em questão partem da forma como os alunos falam para ensinar a usar a norma culta. “Estamos envoltos em uma falsa polêmica. Ninguém está propondo ensinar o errado”, defendeu.

Segundo o ministro, a educação tem que fortalecer os vínculos com a norma culta, para que o estudante possa fazer o melhor uso da linguagem para se comunicar, em diferentes situações.

Haddad destacou que o processo de escolha dos livros didáticos é feito por educadores e não tem “ingerência governamental”. As obras enviadas ao Ministério da Educação (MEC) são entregues para comissões avaliadoras, formadas por professores de universidades federais. Após a aprovação, os livros são apresentados em um guia às escolas que escolhem o material didático.
Heloisa Ramos, uma das autoras de “Por uma Vida Melhor”, afirmou em entrevista ao iG que a proposta da obra é que se aceite dentro da sala de aula todo tipo de linguagem, em vez de reprimir aqueles que usam a linguagem popular.

“Não queremos ensinar errado, mas deixar claro que cada linguagem é adequada para uma situação. Por exemplo, na hora de estar com os colegas, o estudante fala como prefere, mas quando vai fazer uma apresentação, ele precisa falar com mais formalidade. Só que esse domínio não se dá do dia para a noite, então a escola tem que ter currículo que ensine de forma gradual”, disse.


Recebi este email da minha professora Michele Jung e achei muito interessante!