sábado, 28 de maio de 2011

Educação e suas implicações ao longo dos anos




Há séculos atrás, os saberes necessários para a vida adulta do indivíduo, eram bem simples e podiam ser ministrados pelos membros de sua própria família. Mas o sistema de aprendizagem que mantinha criança junto dos mais velhos, não era suficiente para passar a ela valores morais, princípios éticos e padrões de comportamento.
Segundo Piletti, o cidadão romano precisava possuir as aptidões e virtudes como: piedade ou obediência (…) a varonilidade ou firmeza (…) bravura ou coragem (…) prudência (…) honestidade nos negócios e seriedade na conduta. (2000, p.43).

Surgiu então a necessidade da criação de uma instituição onde a criança pudesse receber de profissionais competentes a educação e os conhecimentos que os pais não conseguiam passar aos filhos. Por causa da divisão social de trabalho e a indisponibilização de tempo dos pais para darem aos filhos uma educação adequada, Comênio viu na época uma grande necessidade da criação de escolas de educação infantil.

Esse assunto ainda é muito discutido nos dias atuais, pois, a escola está colocada de maneira tão natural em nossas vidas, que acabamos não refletindo sobre o assunto. A escola é de fato, o melhor lugar para as crianças aprenderem determinadas habilidades, e é na escola, que se encontram o verdadeiro profissional da educação. Atualmente, os conhecimentos tornaram-se tão diversificado, e especializados que é impossível encarregar a família de ensinar tudo o que a criança precisa para construir seu futuro, sem contar que os pais precisam estar ausentes dos lares quase que por todo dia para trabalhar.

A escola é indispensável para a formação acadêmica da criança e muito mais importante no que diz respeito à inserção do indivíduo no mundo da comunicação e escrita que o rodeia. Os pais, independentemente da classe social a que pertençam, não querem que a escola apenas transmita conhecimentos aos seus filhos. Querem sim, que “ela” os eduque para que eles sejam capazes de conviver em sociedade, obedecendo e respeitando seus valores e padrões.

O papel da educação no desenvolvimento do Brasil, é o de construir uma sociedade aberta, sem barreiras que impeçam o indivíduo e desenvolver suas potencialidades. Para se construir uma sociedade aberta é preciso universalizar as oportunidades de acesso à educação e garantir a qualidade de ensino. Por isso é necessário rever as políticas educacionais a fim de tornar a educação mais flexiva e adaptativa para os diferentes indivíduos, pois estes, em sua maioria, encontram-se em péssimas condições financeiras, tendo que abandonar os estudos aumentando as estatísticas de evasão escolar e desigualdades sociais. Como solução a esses problemas e efetivação da abertura de oportunidade, surgiu a reforma do ensino de 1º e 2º grau, como por exemplo, a introdução do ensino profissionalizante. Porém, para se alcançar uma sociedade aberta, são necessárias, além dessas, outras mudanças que estão além do que o Estado pode fazer, como por exemplo, o limite das potencialidades de cada indivíduo.

No contexto da educação, vem sendo discutida com maior ênfase, a necessidade de uma participação efetiva das famílias na instituição escolar. Tal preocupação pode ser visualizada tanto nas propostas presentes na legislação educacional vigente, a exemplo da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), n. 9.394/96, como também em outras pesquisas e publicações a exemplo do Jornal do MEC.

No que se refere à legislação, a Constituição Federal, em seu artigo 205, afirma que “a educação é direito de todos e dever do Estado e da família”. No título II, do artigo 1° da LDB, a redação é alterada para “a educação é dever da família e do Estado”, mudando a ordem de propriedade em que o termo família aparece antes do termo Estado. Se a família passa a ter uma maior responsabilidade com a educação, é necessário que as instituições família/escola mantenham uma relação que possibilite a realização de uma educação de qualidade.




Referências Bibliográfica:
PILETTI, N; PILETTI, C. História da educação. São Paulo: Ática, 2000.
Autor: Marlene Aparecida Viana Abreu


Pedagogia ao Pé da Letra

domingo, 22 de maio de 2011

MEC decide manter livro didático com erros de concordância

Haddad será convidado a comparecer a audiência pública no Senado para debater o livro com frases que contrariam a norma culta.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira que não há motivos para censurar a obra “Por uma Vida Melhor”, da Coleção Viver, voltada para a Educação de Jovens e Adultos (EJA). O iG revelou na semana passada que em um capítulo o livro admite erros de concordância como “nós pega o peixe” na linguagem oral. Em outro trecho, os autores afirmam que os estudantes podem falar “os livro”.

Haddad disse em entrevista à rádio CBN que os exercícios propostos pelo livro em questão partem da forma como os alunos falam para ensinar a usar a norma culta. “Estamos envoltos em uma falsa polêmica. Ninguém está propondo ensinar o errado”, defendeu.

Segundo o ministro, a educação tem que fortalecer os vínculos com a norma culta, para que o estudante possa fazer o melhor uso da linguagem para se comunicar, em diferentes situações.

Haddad destacou que o processo de escolha dos livros didáticos é feito por educadores e não tem “ingerência governamental”. As obras enviadas ao Ministério da Educação (MEC) são entregues para comissões avaliadoras, formadas por professores de universidades federais. Após a aprovação, os livros são apresentados em um guia às escolas que escolhem o material didático.
Heloisa Ramos, uma das autoras de “Por uma Vida Melhor”, afirmou em entrevista ao iG que a proposta da obra é que se aceite dentro da sala de aula todo tipo de linguagem, em vez de reprimir aqueles que usam a linguagem popular.

“Não queremos ensinar errado, mas deixar claro que cada linguagem é adequada para uma situação. Por exemplo, na hora de estar com os colegas, o estudante fala como prefere, mas quando vai fazer uma apresentação, ele precisa falar com mais formalidade. Só que esse domínio não se dá do dia para a noite, então a escola tem que ter currículo que ensine de forma gradual”, disse.


Recebi este email da minha professora Michele Jung e achei muito interessante!

Texto sobre a UAB - Universidade Aberta do Brasil

                         UAB – Universidade Aberta do Brasil 

O Sistema Universidade Aberta do Brasil, é um programa do Ministério de Educação com a parceria das instituições caracterizadas por universidades (federais, estaduais ou municipais) e Centros de Educação Técnológica oferece cursos de nível superior a população que têm dificuldade de acesso a formação universitária, por meio do uso da educação a distância EaD. O público em geral é atendido, mas a prioridade é a capacitação de professores da educação básica dos estados, municípios e do Distrito Federal. Este sistema foi criado para desenvolver a modalidade de educação a distância, com a finalidade de expandir a oferta de cursos e programas de educação superior do País, possibilitando levar ensino superior público de qualidade aos municípios brasileiros que não possuem cursos de formação superior ou cujos cursos ofertados não são suficientes para atender a todos os cidadãos. Através de um pólo disponibilizado pelo município acontece as aulas presenciais que deve conter laboratório de informática, biblioteca, recursos tecnológicos e o apoio dos professores presencias e a distância.
Acredito que este programa é uma oportunidade para todos aqueles que não tiveram a chance de pagar uma faculdade, um cursinho, que sempre estudou em escolas públicas, até particulares, aqui todos são iguais, todos tem a chance de fazer um ensino superior, e uma boa educação quem faz é o próprio aluno, parte dele o interesse em querer aprender e crescer. Então a qualidade do ensino depende de nós. Estou muito feliz e satisfeita com o curso e a UAB foi uma grande oportunidade na minha vida, se não tivesse esta possibilidade não estaria fazendo um ensino superior, todos podem é só querer e correr atrás de seus objetivos.

Blitz sobre a Educação, Jornal Nacional

 



Em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, uma escola com limpeza, disciplina, organização, cuidado com as crianças. Dá para entender por que tirou uma nota boa, 6,6.
A diretora Maria Valfried Weber recebeu a todos, atenciosa. E, junto com ela, a equipe foi descobrindo o que faz a diferença na escola. Ela quer ampliar as aulas em mais duas horas. “O desafio é em busca de mais qualificação”, contou ela.
Na outra escola, uma situação constrangedora de descaso. “Não vou te dizer que realmente os vidros quebrados não fazem a diferença, porque fazem”, contou a professora Neuza Beatriz Beohs.
“Mesma cidade, mesma rede, e mundos tão diferentes. Uma escola que não tolera o fracasso e outra que parece não acreditar no sucesso. Uma escola que faz de tudo para atrair a família e outra que só se lembra da família quando é para culpá-la por seus próprios problemas”, avaliou o especialista.

 

Conclusão do especialista em Educação Gustavo Loschpe:

 Gustavo Ioschpe fez uma lista de dicas para pais e estudantes: o que funciona, ajuda no aprendizado, o que atrapalha. Tudo confirmado pela no blitz da educação do JN no Ar, portanto preste atenção:

*Exemplos de práticas positivas para a educação: passar dever de casa; professor com formação na área em que ensina; imposição de método, rotina e gestão em todas as aulas; comprometimento dos educadores com o sucesso; uso de material didático como apoio; fazer provas com frequencia e monitorar o aprendizado; e disciplina.

*Exemplos do que prejudica o aprendizado: aluno que trabalha e estuda; distância da escola; indicação política do diretor; falta de professores; e indisciplina.

“Essa diferença entre as escolas só reforça a ideia de que a relação entre a família e a escola não termina quando o filho é matriculado na escola. Pelo contrário, é só o começo. O pai tem que ver se a escola do filho está efetivamente ensinando, tem que ajudar, tem que cobrar, tem que fiscalizar. Porque educação de qualidade não é um favor que o Estado e os governantes fazem para os pais e para os alunos. É um direito que todo cidadão brasileiro tem”.


COMPROMETIMENTO, INTEGRAÇÃO ALUNO-FAMÍLIA-ESCOLA-COMUNIDADE
                                                     
                                                           A união faz a diferença

 

 

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Movimento Todos pela Educação pede a VALORIZAÇÃO do professor! e veja a importância do mesmo!

A Tecnologia em Favor da Educação

  


Autor: Mateus Gianni Fonseca
Data: 08/07/2008
ONTEM, HOJE E AMANHÃ
 O ensino vem sofrendo modificações em todos os aspectos, a todo instante. Seu currículo deve adaptar-se à realidade vivida e, muitas vezes, um professor deve empenhar-se em tornar sua matéria um pouco mais independente, a fim de alcançar certos objetivos (na maioria dos casos, preparar o aluno para o vestibular ou algo parecido).
A interação do indivíduo com a tecnologia tem transformado profundamente o mundo e o próprio indivíduo (SANCHO,1998,30). De fato, ao analisarmos as formas educacionais de alguns anos atrás, vê-se que alguns tópicos são bem diferentes. A educação segue uma evolução que vem desde a época das palmatórias até os dias de hoje, onde encontramos um ensino vinculado a programas de computador e meios eletrônicos. Existe uma grande mudança de hábitos.
A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NA EDUCAÇÃO
 Tempos atrás, a educação era extremamente dependente dos livros.  Acredito que esta dependência continuará  a existir, porém, sabe-se que os meios de pesquisa estão cada vez mais amplos, graças ao auxílio de equipamentos eletrônicos e informatizados.
Os meios de comunicação libertaram as pessoas de um mundo que se limitava, até então, a apenas ver ou ouvir. Atualmente, permitem que tenhamos acesso a fontes de pesquisa internacionais dentro de nossas próprias casas, auxiliando aqueles que tinham dificuldades para adquirir vários livros, por exemplo. 
Logicamente, a internet não substitui a maneira tradicional de pesquisa. Através dos livros, a busca por determinado conteúdo requer certos conhecimentos sobre técnicas de pesquisa, leitura, resumo, etc. Além disso, o método é mais apurado. Hoje em dia, é possível encontrar na internet trabalhos prontos que, de fato, não forçam o aluno sequer à leitura do mesmo, quem dirá à análise detalhada.
A inovação digital possibilitou a ascensão não apenas  das fontes de pesquisa, mas também das ferramentas que auxiliam no ensino-aprendizado. Através de softwares, por exemplo, muitas vezes torna-se possível fazer com que o aluno entenda melhor determinado assunto, de maneira menos complicada. Porém, é importante que os professores não se disfaçam do tradicional quadro-negro, pois certos ensinamentos necessitam dele.  Os softwares servem para auxiliar a fixação dos conteúdos, a editoração de gráficos e  desenhos geométricos. É bom ressaltar que, ao falarmos sobre tecnologia, não somente estamos tratando de informática, mas também sobre equipamentos audiovisuais, como projetores, vídeos etc.
A evolução que estamos presenciando faz com que as pessoas criem uma cultura tecnológica. Podemos notar que a tecnologia gera novos avanços ou instrumentos não para dar respostas às necessidades das pessoas, mas o processo costuma ser inverso (SANCHO,1998,238), ou seja, temos que dominar esses conhecimentos, justamente para sermos capazes de responder aos sistemas tecnológicos.


 Inclusão todos pela educação
A importância da tecnologia a nosso favor, a favor da educação, a favor do ensino, a favor de TODOS.

A música na Educação Infantil




A música se faz presente em todas as manifestações sociais e pessoais do ser humano desde os tempos mais remotos. Antes mesmo da descoberta do fogo, o homem já se comunicava através de gestos e sons rítmicos. Da China ao Egito, passando pela Índia e a Mesopotâmia, os povos atribuem poderes mágicos à música, sendo que essa linguagem musical antecede até mesmo a fala. De acordo com Bréscia (2003, p. 25), a música é uma linguagem universal, estando presente em todos os povos, independentemente do tempo e do espaço em que se localizam.
De fato, a música é um elemento sempre presente na cultura humana. Sendo imprescindível na formação da criança para que ela, ao se tornar adulta, atinja sua maioridade intelectual e exerça sua criatividade de maneira crítica e livre. O filósofo grego Platão, naRepública, corrobora com essa afirmação ao colocar a música (e também a dança) como disciplina fundamental na formação do corpo e da alma, isto é, do caráter das crianças e dos adolescentes.
Na contemporaneidade, com o surgimento e o desenvolvimento da psicologia e as suas conseqüentes descobertas, a pedagogia pôde contar com novas técnicas e instrumentos para trabalhar o processo de ensino-aprendizagem. Diversas atividades lúdicas vieram então contribuir para a educação infantil. A música ganha ainda mais importância por ser universal e por arrebatar não só as crianças, mas também os adolescentes e os adultos.
Hoje, em qualquer escola que trabalha com educação infantil predomina, interagindo com as outras disciplinas do currículo, como, por exemplo, a matemática (a própria escala musical é matematizada).
Nesse sentido, este trabalho se justifica na medida em que procura demonstrar a importância da música para a formação da criança. Isso vale tanto para as atividades escolares quanto para todas as outras atividades desenvolvidas para e com a criança.
Ademais, a música, além de contribuir para que os diversos conhecimentos sejam mais facilmente apreendidos pelo infante, faz com que ele desenvolva sua criatividade, sua subjetividade e exerça sua liberdade, tornando-o, no futuro, um ser autônomo e capaz de exercer com responsabilidade seu papel de ser autônomo e cidadão.

Leia mais no site : http://www.pedagogiaaopedaletra.com
Muito interessante os artigos
Vale a pena!